No post anterior vemos como são formados os anticorpos e de que forma eles saem dos locais de geração e caem na corrente sanguínea a fim de chegar aos tecidos lesionados. Agora veremos a ação desses anticorpos. No post anterior vimos quando surgem duas classes de anticorpos, porém, ainda não vimos suas funções em relação ao sistema imune. Bem, todos já ouviram falar “deixe brincar na areia que vai criar anticorpos”. Como se fosse a salvação da lavoura a formação de anticorpos. Não querendo decepcioná-los, a ação do anticorpo é APENAS ligar ao antígeno (epitopo). Lembra-se dele? Isso aquele do início de tudo. Não disse que tudo iria fazer sentido? Agora começa a ficar legal. Voltamos ao raciocínio, a função do anticorpo é se ligar ao antígeno e sinalizar para o sistema imune que aquele antígeno está ali… Ali onde? Onde estiver. Ele se liga ao antígeno e o neutraliza, mas não mata, sinaliza para que as células fagocíticas o englobe e promova a sua morte (já vimos isso antes, só que agora fica melhor com a presença de anticorpos). Induz uma série de reações do sistema imune (maiores detalhes no material didático), enfim, a ação do sistema imune é se ligar aos epitopos. Em relação aos anticorpos, existem cinco classes de anticorpos, cada uma com uma localização e função (detalhes também no material didático). Pronto, vimos um básico sobre a ação da resposta imune inata e adquirida. Nos próximos posts vamos trabalhar nos detalhes, para isso é importante que tenha lido os posts passados, tenha visto os detalhes no material didático fornecido e na bibliografia recomendada (nem tudo está nos slides, e nada substitui a bibliografia recomendada bem como os artigos aqui anexados).
Foto retirada do site https://www.turbosquid.com/3d-models/antibodies-realistic-biological-3d-model/475667